quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Rocinha!


Pois, a grande Rocinha, uma das maiores favelas do Rio, com cerca de 60 mil habitantes.
Nesta favela ainda controlada pelo tráfico de drogas encontra-se de tudo, Bancos, jardins, Bob's, grandes prédios... parece mais uma cidade empilhada do que uma favela.

Mas ao que parece é "seguro" ir à Rocinha.
Ninguém se mete com as pessoas de fora, acontecer alguma coisa com um grupo de gringos na Rocinha não iria ser muito bem visto.
Se não formos para lá arranjar confusão ninguém nos faz nada.
Claro que existe sempre a sensação de que estamos a ser observados, mas... com umas cervejas a malta relaxa.

O Armandinho (um cara da comunidade muito conhecido entre os portugueses por os levar à Rocinha e às festas que por ali acontecem) fez anos no Domingo e convidou os Portugueses a aparecerem sábado (dia 7) na sua pizzaria.
Cerveja e churrasquinho algures lá para cima do morro. Morro este que subimos de motoboy! uma moto tipo táxi que sobe as ladeiras intermináveis das favelas.

No final do churrasquino fomos dar uma espreitadela ao famoso baile funk da rocinha.
Famoso pelo seu ambiente... pesado.

Num primeiro olhar parece tudo normal, mas depois...
(conversa com o João)
- Put, diziam que havia armas mas eu ainda não vi nada.
- Não viste? Afonso, olha melhor.
- Ui está ali um gajo com uma, ai, outro ali, e outro ali! Estão por todo lado!!

Ok, respira e finge que é normal.
Não é nada conosco.

Parecia um filme, elas com megas saltos altos que lhes torneavam as pernas incríveis e minis trapinhos só para dizer que estavam vestidas e eles com metralhadoras ao ombro, tipo pochete.
Ok, normal.

Dentro do baile funk, um som insuportavelmente alto, um ambiente sinistro e escuro, e muita pouca dança. Ninguém se mexia, só uma ou outra mulher, tudo o resto ficava meio a olhar e a andar de um lado para o outro.
10minutos depois fomos embora, não por medo, mas por falta de animação.

De tudo o melhor ainda foi a vista sobre o Rio de Janeiro! Não admira que se tenham instalado ali.

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